Os jovens de hoje estão tão descomprometidos. Quando converso com meus pais e avós eles lembram do tempo em que os jovens se esforçavam para terem a oportunidade de estudar e serem alguém na vida.
Hoje em dia está sim tudo mais fácil no aspecto de acesso à informação e educação, mas muitos não acreditam que um dia terão um futuro bacana, ou se serão sequestrados saindo de casa.
As informações estão na palma da mão em qualquer tempo. É crise econômica, guerra, conflitos religiosos, narcotráfico, divergências políticas e sociais, miséria. Aonde vai chegar?
Muitos desacreditam do futuro e preferem seguir pela via do imediatismo, característica forte em nossa sociedade.
Além disso, investir em escolaridade implica em a pessoa abrir mão de um tempo que vai ter para fazer quiser outra coisa que queira, para estar em uma cadeira estudando para ter uma carreira.
Lembrando do que a Viviane Mosé disse na palestra que assisti na última semana, vamos imaginar que o sonho do jovem foi seguir uma carreira específica. Investiu três anos de ensino médio se preparando para o vestibular, depois mais quatro anos na universidade. Ele se forma, se especializa, e puf… Sua profissão não existe mais. O jornalismo, por exemplo, que hoje é descansado por blogueiros – não duvido que está se torne uma profissão em breve, com sindicato de categoria e tudo. Ou alguma tecnologia ou descoberta científica pode inutilizar certas profissões também.
Então, qual a perspectiva do jovem de nossa sociedade para o futuro?
Como podemos motivá-lo?
Esse é um desafio em que professores, familiares e profissionais de psicologia precisam ter um olhar apurado e um trato para lidar de forma satisfatória.
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