A internet aproxima as pessoas, e se torna uma alternativa para buscar profissionais de todo canto do Brasil. Mas o cuidado na escolha de um profissional de psicologia é algo que precisa permanecer, independente da modalidade de atendimento.
1. Confira se o profissional possui registro ativo no Conselho Federal de Psicologia: https://cadastro.cfp.org.br/. Basta digitar o nome completo do profissional.
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2. Pesquise dados do profissional, como formação acadêmica, especializações, publicações, etc. Se você procurar o nome do profissional entre aspas no Google, você poderá ter acesso a muitas informações, desde local de atendimento, currículo, trabalhos acadêmicos, etc.
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3. Não receie em entrar em contato com o profissional, tirar dúvidas, fazer perguntas (talvez nem todas as suas perguntas serão respondidas, e está tudo bem).
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4. Procure a localização onde o profissional atende, ou se este realiza o atendimento online, e pergunte também a respeito da disponibilidade de horários. Avalie sua compatibilidade em relação a estes aspectos, tendo em vista que as sessões são semanais, e a viabilidade de local e horário são importantes para manter a constância na terapia.
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5. Saber a respeito dos honorários é importante. Alguns profissionais têm uma tabela previamente estabelecida, outros irão conversar a respeito no primeiro encontro. O Conselho Federal de Psicologia também disponibiliza uma tabela de referência: https://site.cfp.org.br/servicos/tabela-de-honorarios/. Contudo, estes valores podem variar muito, especialmente quando os profissionais combinam com cada paciente como serão os investimentos na terapia.
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6. Caso você tenha à disposição um bom convênio de saúde suplementar, comece buscando pelo catálogo do convênio, depois procure a respeito do profissional. Esteja atento quanto aos critérios do seu convênio para o atendimento com psicólogo, pois alguns limitam o tempo de sessão e a quantidade de encontros, o que não é interessante. Há convênios que disponibilizam a possibilidade de reembolso de valores quando a opção for pelo atendimento com um profissional não credenciado em sua rede, pesquise a respeito!
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7. O SUS disponibiliza psicólogos em sua rede. Se sua possibilidade for de um atendimento pelo Sistema Único de Saúde, comece seu contato com a Unidade de Saúde da Família mais próxima a sua residência. Lá você irá receber todas as informações necessárias. Ah! Qualquer pessoa pode ser atendida pelo SUS. Nosso sistema de saúde é um modelo no mundo inteiro, pois tem como premissas básicas a universalidade, equidade e integralidade.
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8. Você pode pedir opiniões e indicações a pessoas que você conhece. Moro no interior, e pedir opiniões ou até indicações de profissionais ainda é uma forma utilizada para escolher um profissional bacana. Algumas pessoas também publicam opiniões na página do profissional no Google, Facebook, que têm um campo para isso.
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9. Redes sociais: caso o psicólogo tenha uma página profissional, conheça o conteúdo que ele publica. Corra de profissionais que prometem soluções prontas (“eu curo sua depressão”), conceitos pré-estabelecidos (“homens sempre gostam disso, mulheres sempre querem isso, boas mães devem fazer assim”), ou que apresentam o passo-a-passo para resolver seus problemas: além de ser vedado pelo Código de Ética, apresenta um olhar reducionista, desrespeitoso, e até mesmo preconceituoso. Há excelentes profissionais com conteúdos acolhedores, informativos e provocativos. Ah! Se o profissional tem sua página pessoal, entenda que ali contém momentos de sua vida íntima, suas saídas, seus amigos, seus momentos de diversão, família, e não há nada errado nisso. Todos têm suas vidas além do trabalho.