Alimentação contribui sim para a saúde mental, direta e indiretamente. Nossa educação cartesiana, como já disse em outro momento por aqui, nos ensina que corpo e mente são completamente distintos, mas sabemos que eles se complementam e formam um. Desta forma, o que afeta o corpo, afeta a mente, e também o contrário.

A alimentação é pouco mencionada quando falamos de Saúde Mental, mas é de extrema importância mencionar. Há pesquisas recentes, inclusive noticiadas pela mídia, que comprovam a relação entre o consumo abusivo de carboidratos como fator de risco para o acometimento por Alzheimer.

Não tão chocante, mas não menos importante, vamos lembrar que o Transtorno de Obesidade possui a alimentação inadequada e/ou compulsiva como um do fatores de risco. Ressalto que a obesidade pode afetar a vida social, amorosa e profissional. E há várias outras doenças, transtornos e disfunções consequentes de alimentação inadequada.

Pensando mais no dia-a-dia, lembra aquele suplemento multivitamínico vendido a qualquer um em qualquer farmácia do Brasil? O que há nela, na quantidade adequada para o corpo, está presente na comida de verdade, que ainda conta com um arsenal de outras substâncias riquíssimas para o nosso corpo. Comida de verdade, aquela que tiramos da terra, lavamos, cortamos, temperamos e comemos.

Comida de verdade promove o funcionamento adequado do corpo e dos componentes de células, neurotransmissores, enzimas, e toda a microbiologia humana. Comida altamente processada e industrializada perde nutrientes e produz reações químicas no corpo que alteram sua estrutura, produzem inflamações, alteram taxas.

Não procuro pregar radicalismos de forma alguma! Ingerir eventualmente alimentos processados não irá jogar à baixo os demais cuidados com a saúde. Mas eventualmente, não diariamente.

Comida de verdade é mais um dos fatores que favorece a produção de saúde (do corpo, da mente). É possível pensar no positivo da comida de verdade, há muita coisa super gostosa, prazerosa, que nutre mente, corpo e natureza.