A responsabilidade do profissional para com as pessoas deve estar sempre presente desde o ponto de partida do relacionamento e percorrer toda a trajetória.
Vejo e fico perplexa quando o respeito e a escuta sofrem por interferências de posição no mercado, por exemplo.
Eu prezo pelo respeito aos meus clientes e pacientes da mesma medida em que prego pelo respeito que eles venham a exercer com eles próprios e comigo – e eu insisto muito no respeito próprio. O exercício da escuta é condicionado ao respeito.
Quando alguém me procura por serviços de psicologia ou Coaching, eu convido a pessoa a ser ouvida, e me convido a escutar – do que realmente ela precisa, o que realmente quer, o que faz sentido para ela e se ela sabe ou não o sentido que ela está dando às coisas.
Em seguida, dou meu apoio e orientação. Nem sempre a orientação será para seguir com meu serviço, por não ser o tempo dela, ou por não ser meu tempo, ou ainda por se tratar de uma demanda que se estende para além da minha alçada.
Essa é uma das formas que procuro manifestar meu respeito pelo outro. Esta sou eu, parte de mim. Este é o terreno em que caminho, corro, piso levemente, pulo, ou até mesmo rolo de corpo todo.